Os Campos Verdejantes

- Não, mas som não parecia sair de algo muito grande. O que acha que devemos fazer?

- Vamos voltar... Estamos muito longe. Se o som se aproximar, tomaremos as precauções.

Disse, virando-se e voltando a caminhar para a fogueira.

- Hum... Ok. Não deve ser nada mesmo.

Seguia o anão até a fogueira.

Manteve-se adormecido durante o tempo da conversa, e ainda mantinha-se após a volta de seus companheiros. Navi, igualmente dormia em seu peito.

- Logo vai amanhecer, então poderemos seguir viajando.

Disse, sentando-se perto da fogueira novamente.

- Ótimo, espero chegar logo na cidade. 

Então Marko virava-se para o lado e dormia profundamente.

- Não pensem que vão sair andando por conta própria lá. Vão arranjar mais problemas do que tiveram nas suas vidas inteiras.

- Fale por você mesmo.

- Hmpt! Ah! Marko. Como foi aquele barulho que você ouviu?

- Não lembro mais, algo com um instrumento desafinado.

- Hm... Bom, vou ficar de vigia esta noite.

- Boa noite.

Continuava adormecido, junto a Navi. Tudo que acontecia ao seu redor nem mesmo incomodava seus ouvidos.

O Dia amanheceu. Algumas vezes, Link acordou com os mesmos barulhos que Marko ouvira.

- MAS QUE DESGRAÇA!!
Levantou, claramente irritado com alguma coisa.
- Esse barulho... INFERNAL!
Se acalmava, porém agitado com o tal barulho.
Navi acordava no susto, se adequando a situação.

- O que foi?!

Disse Ragadtol, acordando. Dormira sentado, enquanto fazia a vigia. A cabeça encostadas nas mãos e estas, por sua vez, descansando em cima do cabo do machado.

- A gente tem que resolver essa bodega!
Dizia, sentando-se.
- Você não ouviu?
Dizia, abrindo os braços, apontando direções randômicas a sua volta.

- Ouviu o que?

- Esse grunhido! Não me deixou dormir, me acordou algumas vezes durante a noite.
Dizia, passando a mãos nos cabelos.
- Você não ouviu mesmo?!

- Não. O Marko falou isso ontem, também. Mas não ouvi nada. Enfim, estamos perto de Kazark'h Jae, se as lendas forem verdadeiras, acho que é normal ouvirmos algumas coisas.

Levantava-se, colocando o capuz em sua cabeça. Vestia os equipamentos, e empunhava sua espada.
- Você acha que eu conseguiria chegar ao antigo templo?

Marko acordando vagarosamente olha para os dois atentamente observando o diálogo.

- Se o elfo for, eu vou... aonde que nós vamos?

- Sozinhos, não conseguiriamos, elfo.

- Mas, de qualquer forma, terei que passar por lá. Mas, se antes for preciso, sigamos caminho até a metrópole mais próxima. Talvez, precisamos nos preparar um pouco.
Interrompia, para a próxima fala:
- Não digo você, Ragadtol. Se consideraria pronto para algo do gênero?

- Não antes de chegar a Drangth.