Caverna Sombria

- Bem... Cá estamos...

Disse, com o grupo o seguindo. Desembainhou a espada. Levantando o escudo, adentrou a escuridão da caverna.

- Quando mataremos? Siiiiiiiiiiiiiiiiim, cadê os fracos em busca de morte? Siiiiiiiiiim, cadê?? HAHAHAHAHAHAHAHAHHAHHAHAHAHAA!

O Amigo conjurava um arco com com duas flechas já "carregadas" nele e ficava atento a qualquer movimento na caverna.

Sua armadura emanou um leve brilho. Logo, preparava suas mãos para combates que viriam a acontecer. Seguia Wolfric.

Assume uma postura diferente, com as mãos defronte o tórax, em posição de defesa. Mantém a retaguarda, atento à todos os barulhos por conta a audição aguçada.

Pequenos passos apressados eram ouvidos por toda a parte.

- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!

O Grito agonizante perfurou o silêncio da caverna, assustando a todos. Em seguida, silêncio novamente. Havia apenas um único caminho, porém era apertado e teriam de passar um por um.

- Eu vou primeiro.


Disse, e virou seu corpo de forma que entrasse na fenda. Atravessou-a, e em seguida, silêncio.

Apreensivo pelo grito, mantenho minha posição de defesa. Continuo seguindo caminho, sem demonstrar hesitação.

O Amigo dispara as flechas que passam zunindo ao lado de Wolfric. Uma espada é conjurada na mão esquerda em quanto na direito Marko empunhava sua espada física.

Do nada, surgia uma panaceia multicolor. Em sua frente, se gerava uma lança, e um escudo, muito resistentes. A lâmina era emantada com fogo, e o escudo recoberto por cristais pontiagudos.

- É... É uma câmara, eu acho... Venham, vocês precisam ver.

Disse Wolfric, do outro lado da fenda.

Marko começava a correr em direção a Wolfric.

- O que tem aqui? O que vamos achar?

- Siiiiiiiiiim, o que vamos acharrrrrrrrrrrrrrrr, cade o sangue, siiiiiiiiiiiiiim, sangue.

Ela passa pelo caminho apertado, transportando seu armamento. Logo, encara a câmara que Wolfric havia dito. Fica calada, por preferência.

Me aproximo de Wolfric, tentando não surtar por conta do que ele tinha dito.

Um amplo Canyon abriu-se. Caminhos de pedra erguiam-se, cruzando-se e indo para vários caminhos. Um rastro de sangue seguia em um deles, o ''principal''. Água caia das paredes como cachoeiras, molhando a grama do pequeno bioma que existia abaixo deles.

- Acho melhor não olharem para baixo... Não você, Fei... Só... Argh... Voce entendeu, só me siga, sim?

Disse, seguindo o caminho de sangue.

Ao ver o sangue Marko se precipita e sai na frente de todo mundo seguindo a trilha de sangue.

- SIIIIIIIIIIIIIIIIIIM, VOCÊ VAI MORRER, SIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM! HAHAHAHAHAHAHHAHAHA

Ouve o barulho da água escorrendo pelas paredes, e sinto o cheiro do sangue. Recrio o cenário mentalmente, somente pelo cheiro e barulho das coisas no local.

- Altura, não é uma coisa que se deva ter medo, existem coisas piores no mundo que até os deuses temem.

Após recitar, Fei Long fica em profundo silêncio, enquanto caminha pelas bordas.

Seguiu Marko, correndo.

- Venham. MARKO!

Chamou, pedindo-lhe para que esperasse.

Seguia o caminho de sangue, um pouco mais ao fundo. Já pressentindo o que viria a seguir, segura com força sua lança, enquanto caminha sem olhar para baixo.

O Louco parava bruscamente, dando um mortal para trás e conjurando um arco com três flechas "armadas".

- Cuidado homem-de-fogo, não se aproxime.

- Pois esse aqui vai sofrerrrrrrrrr, siiiiiiiiim, a doce sinfonia da dorrrrrrrrrrrrrrr, siiiiiiiiiiiiiim

E os barulhos começaram. E dezenas de esqueletos foram jogados contra as pessoas.
Então, a criatura saiu: Com cerca de oito metros, carregava um machado com metade de seu tamanho. Não que precisasse, visto o tamanho das garras, dentes e chifres que tinha. Não era um simples ciclope. Era muito mais do que isso. Usava um elmo enegrecido, protegendo seu único olho. Os chifres davam a volta em sua cabeçorra, porém continuavam apontando para frente. Seus braços eram mais grossos do que todos os ali presentes juntos. Urrou, e o barulho foi ensurdecedor:

- HROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOAR!

Sente o bafo do bichão, que acabara de grunhir. Assume outro tipo de posição, apenas esperando o ciclope do caralho se mecher.

Inclinava-se para frente, sentia um pouco de medo. Porém, sua astúcia falava mais alto. Posicionava-se em combate, e segurando a lança na boca, usava de sua mão livre para começar a atacar...