Templo de Alexstraza

Acima da cabeça da estátua de Alexstraza, o monge Fei Long estava meditando. De forma desrespeitosa ele rezava e fazia posições ousadas, sobre a ponta da estátua.

O único som que se ouvia era o do vento se chocando contra as paredes. Fei Long ouvia até mesmo o cair de pétalas no chão, tal era sua atenção enquanto meditava. Os poucos monges que moravam no Templo o observavam, desaprovando seu desrespeito quanto aos Deuses que adoravam.

Inclina meu corpo para frente, realizando uma cambalhota por cima da estátua. Cai sobre os ladrilhos em perfeita sintonia e suavidade. Executa uma reverência de costas para a estátua, me dirigindo para fora do templo.

Escala as extremidades do templo, movendo meu corpo na direção do topo do telhado. Planto uma "bananeira" no pico do telhado, apoiado somente por um dedo.

O Cavaleiro terminava de subir as escadas.

- Um belo lugar.

Comentou, para o grupo que o seguia.

Passando a mão sobre as escadarias, concorda com Wolfric:

- Sim, não podemos discordar disso.

Apenas o busto e as mãos do monge eram visíveis acaima do templo, o resto do corpo era coberto pelas nuvens que passavam por ali.

Caminhou para dentro do Templo. Sua mão, como habitual, no cabo da espada.

- Eu procuro o Ancião ou aquele que seja o mais graduado no Templo!

Disse em voz alta!

Virava para a entrada, olhando para fora:

- Vou vigiar a entrada...

Diz, caminhando para a entrada..

Ao posicionar-se na escadaria, olhava para cima. Vides uma mão e um busto, se movimentando, como se alguém estivesse fazendo flexões no telhado to templo..

- Oláa...

Dizia em voz audível, esperando uma apresentação de quem estava lá em cima.

- Bom dia, ou boa tarde, ou boa noite.

Dizia em um tom grave e respeitável, para a suposta mulher que falava com o monge.

- Desça aqui, monge.

Disse Wolfric, agora perto de Barbara.

- Não faço parte desse templo, apenas estou conhecendo.

- E o que faz aí em cima? Desça, por favor...

Dizia, com um tom um pouco sério..

- Hoje em dia as pessoas não respeitam as decisões dos outros, e agora você não está respeitando minha decisão de ficar aqui em cima.

- E de onde você é, e para onde vai?

Perguntou Wolfric, curioso.

- Eu sou de todos os lugares, e viajo o mundo pregando à minha obra.

Inverte a posição, deslizando sobre o telhado. Cai com os dois pés no chão.

- Obra?

Reforça com um tom de curiosidade...

- A obra do conhecimento, dos valores da vida, as virtudes. Eu sou um monge nômade, prego a paz por todos os lugares.

Aperto a faixa na cabeça.

Wolfric, ouvindo ''valores da vida'', interessou-se automaticamente.

- Poderia contar-me mais sobre sua obra? Primeiramente, qual o seu nome? Eu sou Wolfric, Dragnovith.

- E eu sou Barbara Morgan, Prazer!

Ela faz uma curvatura, mostrando respeito. Logo volta ao normal...

- Vocês precisariam de anos convivendo comigo para realmente entender o sentido da vida, da minha obra e de tudo nesse mundo. E a propósito meu nome é Fei Long.

- Gostaria de nos acompanhar, amigo? Somos independentes uns dos outros, porém buscamos aventuras e experiencias diferentes.

- Seria um prazer.

Inclina meu tronco para frente, juntando as palmas das minhas mãos, fazendo uma reverência. Volta a posição normal, mantendo as costas eretas.