Castelo Central

Marko avistava o castelo ao longe, suas lembranças estavam corretas seria impossível entrar pela frente, será necessário escalar sua muralha, o que não seria problema. Marko começa então a fazer seu caminho para o castelo, circundando-o para subir na parte mais frágil. Chegando na muralha ele se põe a escalar, com machados conjurados ele sobe lentamente, ansiando por sua vingança.

As sombras dos arqueiros acima das muralhas passavam de um lado para o outro, porém, nada percebiam até o momento.

Marko consegue fazer sua escalada, uma vez no topo da muralha, agora ele só iria depender de sua furtividade e experiência para não chamar a atenção do pequeno exército que compõe a guarda do castelo. Com isso em mente, Marko vai se esgueirando até o castelo.

Os arqueiros não notavam Marko. Porém, assim que ele vira uma beirada, entrando nos salões do castelo, um dos arqueiros percebe uma sombra, começando a segui-la.

Marko olha para trás para ver se consegue notar algo, mas nada lhe chama a atenção, assim seguindo por uma passagem secreta até os aposentos reais.

Os aposentos reais se erguem a frente. Grandes salões de mármore aparecem a frente da passagem secreta que leva atrás do trono. O Trono, feito de ouro, estava vazio. O atual Rei estava de frente para a porta, como se esperando alguém. Suas costas, sem nenhuma defesa.

Marko enxergava ali, em pé, o seu antigo imperador e com todo o ódio que ele carregava ele conjura um arco com duas flechas e dispara em direção aos joelhos do seu alvo.

As flechas atravessavam o rei, que caia no chão.

- ARGH!

Gritou, e pés apressados foram ouvidos vindo em direção ao salão.

Marko sentava-se no trono vendo o imperador agonizar no chão esperando aqueles passos se acalmarem.

Os portões do salão se abriam, revelando cavaleiros e arqueiros com armas em mãos. Eles observavam de primeiro momento Marko no trono, em seguida, olharam para o imperador. Todos os homens correram para atacar Marko, com exceção de dois cavaleiros que carregaram o imperador para fora dos salões e os arqueiros, que atiraram flechas contra Marko.

Marko pula rapidamente para trás do trono, conjurando um arco, salta para uma pilastra ao lado do trono disparando contra os arqueiros.

As flechas batiam umas contra as outras. Os cavaleiros agora estavam a dois metros de Marko, já preparando seus ataques com as lanças.

Marko em um movimento saca sua espada, saltando para trás dos soldados cortando suas cabeças e tomando uma postura defensiva contra algum contra ataque dos arqueiros.

Uma fumaça branca percorria o ceu com uma velocidade incrivel e acertava o chão, logo se dissipando e revelando um homem velho com uma barba longa e branca e vestes também muito brancas, trazia em uma das mãos um longo cajado de madeira com uma pedra branca na ponta, e um escudo de metal com uma arvore sem folhas desenhado.

Marko conseguia defender a maioria das flechas que eram atiradas contra ele, uma, porém, atingia seu ombro direito. O Imperador era levado da sala, já indo para um outro quarto do castelo

Com um aceno do cajado uma força invisivel envolvia o corpo do imperador e o atirava contra a parede o impedindo de sair.

Marko sentia a flecha o acertando, mas como seu ódio era maior que tudo ele ignora o ferimento e parte para cima dos arqueiros, tão rápido quanto um guepardo, e com uma só espadada ele arranca a cabeça dos arqueiros e persegue o rastro de sangue do imperador até chegar no atual aposento onde ele enxerga o mago branco segurando o imperador com alguma espécie de magia, O Louco mata os guardas que o carregavam e caminha até o imperador.

O mago acertava o cajado no chão e as brechas entre as pedras brilhavam liberando chamas nos guardas restantes, enquanto o imperador era arrastado para longe de Marko.

- Antes de mata-lo, preciso saber o por que.

- A minha ruína, tudo o que eu me tornei, as atrocidades que cometi, foram por causa de um imperador que não tolerou que sua filha amasse alguém. Por isso ele merece a morte.

O mago fazia o imperador virar de cabeça pra baixo apenas para se divertir.

- Ele pode ter se arrependido, um homem tem direito ao perdão.

- Perdão não é digno de covardes que se escondem atrás de exércitos e arrependimento não irá curar o que o tempo maltratou.

- Entendo, o que voce tem a dizer velho?

O mago começava a bater a cabeça do imperador no chão levemente.

- ME.... ME SOLTEM E EU FAREI DE VOCÊS SERES RICOS... EU POSSO... EU POSSO ENVIAR VOCÊS PARA TERRAS DISTANTES, ALÉM DO MAR DAS SERPENTES, AONDE O OURO É ABUNDANTE... SIM, EU POSSO, MAS ME DEIXEM VIVO.